domingo, 5 de janeiro de 2014

Insônia

De madrugada, ao olhar à janela,
vejo luzes acesas e apagas,
palavras mal ditas e palavras caladas,
pessoas aflitas e inconformadas,
luzes de vida, baladas...
Que a luz brilhe muito tempo,
porque, quando apaga, não nos sobra nada...

Nada que nos conforte
ou que nos recoloque
no incrível giro de um mundo insano
em que, vertido o pranto, a luz nada
faz. Ou propõe. Ou dispõe.
Luz que acende, mas que não brilha
Luz que diverge, luz que afasta
Cadê você, morada inquieta,
mulher amada, verdade desejada?


Por Jordão Pablo de Pão e Maik Dias, 05.01.2014. 

Um comentário:

  1. Maik, meu caro, mais uma vez digo da alegria que foi escrever este texto contigo. Obrigado pela generosidade! Em tempo: reativando meu blog... hehehe

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